Notícias

Coordenação Nacional do Vigifluor analisa possibilidades de prosseguimento do Projeto sem o Ministério da Saúde

A Coordenação Nacional do Projeto Vigifluor esteve reunida em São Paulo, na Faculdade de Saúde Pública da USP, para avaliar a execução do projeto para o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2016. O CNPq financia esta primeira etapa do projeto, cujo encerramento requer analisar também as perspectivas de sua continuidade. A primeira etapa do Vigifluor foi desenvolvida a pedido do Ministério da Saúde, no contexto da constituição da Rede de Centros Colaboradores em Vigilância da Saúde Bucal, proposta pela instituição por meio da Portaria MS/SAS nº 939, de 21/12/2006. No presente, contudo, há dúvidas, não esclarecidas pelos órgãos da Pasta da Saúde aos quais o Projeto Vigifluor se vincula, sobre o interesse do Ministério da Saúde em que o CECOL/USP, cuja iniciativa foi solicitada para iniciar o Projeto, em dar ou não continuidade ao Vigifluor. Em dezembro de 2015, por meio do Ofício nª 158/2015-DSAST/SVS/MS, de 29/12/2015, o atual Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador informou ao CECOL/USP que aquele Departamento divulgara uma ‘Nota Informativa’ sobre o Projeto Vigifluor recomendando “a articulação [dos Coordenadores Estaduais do Vigifluor] com os responsáveis pelo Programa Vigiagua das Secretarias de Saúde dos Municípios para solicitar informações sobre o abastecimento de agua disponibilizadas no Sisagua e condizentes com a realidade da localidade”. Esta recomendação foi interpretada como uma indicação de interesse na continuidade do Projeto Vigifluor, porém não houve menção ao financiamento requerido para a continuidade da iniciativa Vigifluor, nem sobre a necessária articulação entre sua Coordenação Nacional e a coordenação do Programa Vigiagua, a qual, segundo o referido Ofício “não acompanhou a elaboração e o desenvolvimento do Projeto”. Esta ambiguidade do Ministério da Saúde foi analisada pela Coordenação Nacional do Projeto Vigifluor e decidiu-se por solicitar informações ao DSAST/Secretaria de Vigilância em Saúde. No momento, aguarda-se a manifestação do órgão federal.
O Projeto Vigilfuor é coordenado pelo prof. Dr. Paulo Frazão, da FSP/USP e integram a coordenação nacional os professores Paulo Capel Narvai (Cecol/USP); Helder Henrique Costa Pinheiro (UFPA); Angelo Roncalli (UFRN); Celso Zilbovicius (Cecol/USP); Helenita Corrêa Ely (PUC-RS); Cintia Simões (UNIC); Luiz Noro (UFRN); e Jaime Aparecido Cury (FOP-UNICAMP). São coordenadores estaduais, segundo as macrorregiões brasileiras os professores: NORTE- Pará: Helder Henrique Costa Pinheiro (UFPA); Acre: Maria do Carmo Moreira de Miranda (FAB); Amapá: Antonia Pantaleão (FM); Amazonas: Maria Augusta Rebelo (UFAM); Roraima: Mateus Silva de Souza (FC); Rondônia: Ricardo Pianta Rodrigues da Silva (FSL); Tocantins: Ana Paula Alves Gonçalves Lacerda (ITPAC-Porto Nacional);NORDESTE- Rio Grande do Norte: Luiz Noro (UFRN); Alagoas: Izabel Maia Novaes (UFAL); Bahia: Maria Cristina Cangussu (UFBA); Ceará: Lucianna Leite Pequeno (UNIFOR); Sergipe: Isabela de Avelar Brandão Macedo (Univ. Tiradentes); Maranhão: Judith Pinho (UNASUS/UFMA); Paraíba: Claudia Freitas (UFPB); Pernambuco: Petronio Martelli (UFPE); Piauí: Otacílio Nétto (UFPI); SUDESTE- São Paulo: Celso Zilbovicius (Cecol-USP); Espírito Santo: Carolina Esposti (UFES); Minas Gerais:Efigenia Ferreira e Ferreira (UFMG); Rio de Janeiro: Elisete Casotti (UFF); SUL- Rio Grande do Sul: Helenita Corrêa Ely (PUC-RS); Santa Catarina: João Carlos Caetano (UFSC), Paraná: Leo Kriger (PUCPR); CENTRO-OESTE- Distrito Federal: Tiago Coelho de Souza (UnB); Mato Grosso: Cintia Simões (UNIC); Goiás: Maria do Carmo Freire (UFG); Mato Grosso do Sul: Paulo Zárate Pereira (UFMS).